Sim, meu caro freguês. Matei quem estava me matando. Depois de muito tempo de curiosidade, finalmente acabo de ler O Doce Veneno do Escorpião – O diário de uma garota de programa, escrito pela ex-prostituta Raquel Pacheco, a famosa Bruna Surfistinha.
Numa rapidinha, no bom sentido, foram menos de duas horas de uma leitura bem objetiva, sem floreios. Gostei! Acho que o objetivo de mostrar a experiência de vida de uma garota de classe média, que saiu de casa para vender o sexo e tentar a independência, foi concluído com êxito, sem retoques, como deveria ser.
A obra não é burra, é real! Burros são alguns críticos, que posam de “cult”, cujos tive o desprazer de ler a resenha, como sempre faço. Cá para nós, é uma predisposição idiota comparar uma obra de não-ficção, que tem a crueza de um documentário, com literatura.
O livro vendeu mais de 250 mil exemplares. Um assombro. Principalmente para um País com o Brasil, com baixíssimo índice de leitura. Ainda assim, é uma insensatez colocar Machado de Assis no mesmo campo de Bruna Surfistinha.
E sabe de uma coisa freguês? Um dos maiores medos que tenho é perder a sensibilidade e me tornar um polemista barato, um ranzinza convicto, um crítico sem base. Uma metralhadora giratória sem alvo, sem causa, sem-vergonha, como essas por aí.
Numa rapidinha, no bom sentido, foram menos de duas horas de uma leitura bem objetiva, sem floreios. Gostei! Acho que o objetivo de mostrar a experiência de vida de uma garota de classe média, que saiu de casa para vender o sexo e tentar a independência, foi concluído com êxito, sem retoques, como deveria ser.
A obra não é burra, é real! Burros são alguns críticos, que posam de “cult”, cujos tive o desprazer de ler a resenha, como sempre faço. Cá para nós, é uma predisposição idiota comparar uma obra de não-ficção, que tem a crueza de um documentário, com literatura.
O livro vendeu mais de 250 mil exemplares. Um assombro. Principalmente para um País com o Brasil, com baixíssimo índice de leitura. Ainda assim, é uma insensatez colocar Machado de Assis no mesmo campo de Bruna Surfistinha.
E sabe de uma coisa freguês? Um dos maiores medos que tenho é perder a sensibilidade e me tornar um polemista barato, um ranzinza convicto, um crítico sem base. Uma metralhadora giratória sem alvo, sem causa, sem-vergonha, como essas por aí.