sábado, 26 de dezembro de 2009
FRASE DE 2009
“Minha mãe é uma mulher que nasceu analfabeta”
Disse o nosso excelentíssimo presidente Lula, em um dos seus divertidos discursos.
Menção Honrosa:
“Ronaldo, brilha muito no Corinthians”, disse Zina, do Pânico.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
PROPAGANDA NA TV EM 2009
Veja
JINGLE DE RÁDIO DE 2009
Promoção “Quarta é Gol no Extra” (Extra em parceria com a marca Itaipava da Cervejaria Petrópolis). Não sei qual foi a agência que produziu, mas foi extremamente feliz. Não consegui o áudio, mas a letra é mais ou menos assim, cantada por um grito de torcida. “Tanto faz se é gol de placa, de canela ou gol de mão, se a quarta é gol no Extra, a diversão bate um bolão. E se tem Itaipava gelada, a diversão tem prorrogação”. Mais uma bela combinação de duas paixões nacionais. A bola e a cerveja.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
GOL de 2009
MELHOR JOGADOR DE 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
ESCÂNDALO DE 2009
O FIGURA DE 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
FANFARRÃO DE 2009
Tiger Woods – O esportista mais bem pago do mundo afundou seu Cadillac em uma árvore depois de confessar a sua mulher que manteve alguns casos extraconjugais. Além de ficar sem a linda sueca Elin Nordgren, Woods perdeu parte da fortuna e praticamente todos os seus contratos publicitários. O Guiness Book poderia registrar a cagada como a “a pulada de cerca mais cara do mundo”.
O CARA DE 2009
Barack Obama – O primeiro presidente negro dos Estados Unidos assumiu o poder numa das trajetórias eleitorais mais carismáticas da história da política mundial.“Yes, we can!”. Promessa de uma diretriz mais equilibrada e aberta para o País mais poderoso do mundo. A única baixa foi ter perdido a sede das Olimpíadas 2016 para o Rio de Janeiro, terra do “assalto triplo” e do “tiro ao Álvaro” como diria Adoniram.
Os Melhores de 2009
Tanto aqui quanto no Blog do Luisinho Moreira vocês vão poder conferir a lista com os principais acontecimentos do ano: eu com meus favoritos e o Luis com os dele. Vejam, comparem e participem.
Um grande abraço!!!
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Som do Botequim
Tem sido vital pra mim
Você ainda é meu melhor pecado
É o que eu mais desejo
É o meu berço
E agora eu sei
O quanto conhecer você foi bom pra mim
Dias difíceis passaram por mim
Nada acontece de graça, enfim
Até tentei não me deixar levar,
Mas paguei o preço,
Isso é passado
Mas agora eu sei
O valor que as coisas têm pra mim... ♫
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
O "mestre" do showrnalismo"
No entanto, apesar do baixo nível da maioria desses programas, tenho que admitir que o modelo possui algumas virtudes. Entre elas a “liberdade” editorial e, em alguns casos, a contundência (não confundir com virulência). Às vezes fico pensando em um modelo híbrido; jornalismo com responsabilidade sim, mas menos bunda mole e um pouco mais divertido (O CQC segue essa linha).
Toquei no assunto por que na tarde de ontem morreu Luiz Carlos Alborghetti, vítima de câncer no pulmão. Para quem não conhece Dalbhorga, como era chamado pelos fãs, foi o precursor do estilo efusivo e truculento de apresentar telejornais jornais. Jornalista policial, radialista e showman, Alborghetti lançou o Ratinho na televisão e serviu de inspiração para outros “brucutus” do jornalismo como Datena, Geraldo Luiz, Afanazio e o próprio Ratinho.
Aliás, foi por soltar a pérola “Esse governador de São Paulo, Fleury, é um bundão!", que ele foi afastado do programa "Cadeia Nacional", dando oportunidade para o então desconhecido Ratinho apresentar em seu lugar.
Deliciem-se com o vídeo abaixo. Amanhã postarei mais.
Lobão resumido
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
O sonho de 82
Pelo fato de ter nascido dois anos depois da Copa de 82, não presenciei a seleção canarinho comandada pelo mestre Telê Santana que dizem ter sido a melhor de todos os tempos. Claro que, se eu pudesse, adoraria jogar ao lado de feras como Falcão, Cerezo, Sócrates, Zico e Junior. Mas a seleção deste post não é exatamente o escrete de Telê, esse derrotado com três gols do mártir italiano Paolo Rossi. Eu gostaria sim de estar em campo, mas fazendo reportagem, minha grande paixão e, de preferência com esse timaço de feras da equipe esportiva da Rádio Globo capitaneada por Osmar Santos, o inesquecível Pai da Matéria. Faria tudo de graça se preciso, mesmo presenciando a tragédia do Sarriá e a "declarada" morte do futebol arte nos campos da Espanha.
Divido esse sonho "retrasado" com os meus amigos da Equipe G8 Sports. Eu sei que um dia vamos olhar para trás e comemorar juntos as vitórias da vida, confeccionadas à base de sangue, suor e lágrimas. Todos juntos, na mesma corrente, na mesma sintonia, naquele universo que criamos. Universo feliz, puro e, que é somente nosso. Sintam-se abraçados com fervor. Vamos viver nossos sonhos.
Dê um clique na foto para ampliá-la.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
Ela
“... Lua,
Espada nua
Boia no céu imensa e amarela
Tão redonda a lua
Como flutua
Vem navegando o azul do firmamento
E no silêncio lento
Um trovador, cheio de estrelas...”
“... Dá-me tua mão
O teu desejo é sempre o meu desejo
Vem, me exorciza
Dá-me tua boca
E a rosa louca
Vem me dar um beijo
E um raio de sol
Nos teus cabelos
Como um brilhante que partindo a luz
Explode em sete cores
Revelando então os sete mil amores
Que eu guardei somente pra te dar”.
Tom Jobim e Vinicius de Moraes
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Quem com sapato fere...
Quem não se lembra do jornalista iraquiano que, no ano passado, arremessou o seu par de sapatos em direção a George Bush, até então presidente dos Estados Unidos? O assunto, inclusive, já esteve em pauta no balcão do Botequim, veja: http://botequimdorogenski.blogspot.com/2008/12/passos-firmes.html
Acontece que agora, após ter cumprido quase um ano de pena pelo ato, o próprio jornalista foi ao alvo da vez. Muntazer al-Zaidi, que estava refugiado no Líbano, convocou uma coletiva oficial para anunciar a sua volta ao Iraque e adivinha? Tomou-lhe uma baita sapatada no meio da fuça. Um homem que se apresentou como jornalista e compatriota de al-Zaidi jogou contra ele um de seus sapatos enquanto exclamava, em árabe, "toma outro sapato para você!". Em meio à confusão, surgiram versões de que o homem que jogou o sapato - não identificado - era ferrenho defensor da invasão americana do Iraque lançada em 2003 por Bush. Pelo visto, a moda do “sapato voador” pegou geral. Agora me responda caro freguês: em quem você jogaria o seu sapato?
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Nação Meia de saco cheio!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Quem vai "tunar" São Paulo?
Para quem não sabe, em março, a cidade de São Paulo será palco da prova de abertura da temporada da Fórmula Indy de 2010. Essa será a primeira corrida de rua realizada pela Indy no Brasil. Com isso, organizadores e a prefeitura estudam o melhor local para a realização da prova. Alguém tem alguma sugestão? Dizem que a Marginal Tietê é o lugar melhor cotado. Que maravilha! Eu já posso imaginar as belas imagens da prova percorrendo os noticiários do mundo inteiro. Como pano de fundo, capivaras despretensiosas caminham na orla urbana e fétida disputando a capa do jornal com o pole position. Aliás, ainda bem que as imagens são inodoras. Para fechar, com chaves de latão, a frase “marqueteira” e de gosto duvidoso do representante da IRL (Indy Racing League) no Brasil, Carlo Gancia. "A Indy é a cara do Brasil e agora com a velocidade de São Paulo". Velocidade de São Paulo? Nem preciso dizer que ele nunca pegou a Tietê em horário de rush, né?
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Cachaça nossa de cada dia
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Espetacularização!
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Vida louca, vida breve...
Este é o meu mundo!
domingo, 18 de outubro de 2009
Pé Do Meu Samba
Composição: Caetano Veloso
Dez na maneira e no tom
Você é o cheiro bom
Da madeira do meu violão
Você é a festa da Penha,
A feira de São Cristovão,
É a Pedra do Sal
Você é a Intrépida Trupe
A Lona de Guadalupe
Você é o Leme e o Pontal
Nunca me deixa na mão
Você é a canção que consigo
Escrever afinal
Você é o Buraco Quente
A Casa da Mãe Joana
É a Vila Isabel,
Você é o Largo do Estácio,
Curva de Copacabana
Tudo que o Rio me deu!
Chão do meu terreiro
Mão do meu carinho
Glória em meu Outeiro
Tudo para o coração
De um brasileiro.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
Riso à toa
Que voa e revoa.
Que paira, na boca que desejo.
Riso à toa.
Que brinca com fogo.
Que antecede o sabor de um beijo.
Riso à toa.
Que acende a alma.
Que dita surpresas da vida.
Riso à toa.
Que agita o peito.
Inicio de uma história bem escrita
Riso á toa,
Que Ilumina, reforça, ressurge.
Que vaguei com graça pela rua.
Riso á toa,
Que produz, sucumbe, alucina.
Que seqüestra depressa para a Lua.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Amanheceu!
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Trecho de Um Sonho
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
Som do Botequim - O meu País
Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo
Um país que crianças elimina
Que não ouve o clamor dos esquecidos
Onde nunca os humildes são ouvidos
E uma elite sem deus é quem domina
Que permite um estupro em cada esquina
E a certeza da dúvida infeliz
Onde quem tem razão baixa a cerviz
E massacram - se o negro e a mulher
Pode ser o país de quem quiser
Mas não é, com certeza, o meu país
Um país onde as leis são descartáveis
Por ausência de códigos corretos
Com quarenta milhões de analfabetos
E maior multidão de miseráveis
Um país onde os homens confiáveis
Não têm voz, não têm vez, nem diretriz
Mas corruptos têm voz e vez e bis
E o respaldo de estímulo incomum
Pode ser o país de qualquer um
Mas não é com certeza o meu país
Um país que perdeu a identidade
Sepultou o idioma português
Aprendeu a falar pornofonês
Aderindo à global vulgaridade
Um país que não tem capacidade
De saber o que pensa e o que diz
Que não pode esconder a cicatriz
De um povo de bem que vive mal
Pode ser o país do carnaval
Mas não é com certeza o meu país
Um país que seus índios discrimina
E as ciências e as artes não respeita
Um país que ainda morre de maleita
Por atraso geral da medicina
Um país onde escola não ensina
E hospital não dispõe de raio - x
Onde a gente dos morros é feliz
Se tem água de chuva e luz do sol
Pode ser o país do futebol
Mas não é com certeza o meu país
Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo
Um país que é doente e não se cura
Quer ficar sempre no terceiro mundo
Que do poço fatal chegou ao fundo
Sem saber emergir da noite escura
Um país que engoliu a compostura
Atendendo a políticos sutis
Que dividem o brasil em mil brasis
Pra melhor assaltar de ponta a ponta
Pode ser o país do faz-de-conta
Mas não é com certeza o meu país
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo
quinta-feira, 2 de julho de 2009
O Campeão dos campeões!
terça-feira, 30 de junho de 2009
Twitter: Sarney para se coçar
Além disso, ontem um protesto (via Twitter) roubou a cena nos noticiários de todo o País. Com mais de 10 mil mensagens em apenas uma hora, a mobilização no Twitter para que fosse postada a expressão "fora Sarney" a partir das 15h provocou um fluxo na rede de miniblogs que superou, no País, a morte de Michael Jackson. O movimento foi encabeçado por algumas figuras conhecidas como o jornalista Marcelo Tas, além de músicos e atores famosos. Lembra do movimento “Cansei”? Pois é, mas parece que dessa vez não se trata de uma “revolução do sofá”. Os protestos “físicos” já foram agendados por várias capitais do País. O líder do DEM no Senado, José Agripino, antecipou-se em seu Twitter e recomendou a licença do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). As mensagens são postadas pelo próprio senador, do celular. Por essas e outras...Parece que o Twitter ainda vai dar muito pano para a manga. Aguardemos os próximos 140 caracteres.
(foto: www.esmaelmorais.com.br)
140 caracteres
Santa Catarina
Moradores de Blumenau se mobilizaram durante as enchentes que atingiram a cidade. Pelo Twitter trocaram mensagens para receber donativos e ajuda de outros Estados do país.
Índia
Durante os ataques terroristas a Mumbai, os twitteiros transmitiram informações em tempo real e fotos da cidade, mostrando os danos do ataque que matou 173 pessoas.
Eleições
Durante o almoço de posse de Obama, surgiram no Twitter as primeiras notícias de que o senador Ted Kennedy estava passando mal e havia desmaiado. Foi um tremendo furo jornalístico.
Acidente aéreo
Logo depois de um avião fazer um pouso forçado no Rio Hudson, em Nova York, um rapaz que estava em uma balsa de resgate informou sobre o acidente no Twitter. Ele foi o primeiro a enviar uma foto.
Cirurgia
Médicos do hospital Henry Ford, nos EUA, narraram uma complicada cirurgia da extração de um tumor de rim pelo Twitter. Queriam compartilhar com o público avanços da tecnologia médica.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Yes, we can!
Agora, taça na mão e passaporte carimbado. Sete jogos. Sete vitórias. Belo mês junino. Saldo excelente para a maioria dos mortais, menos para a imprensa local, ranzinza pela própria natureza, e que só procura os sete erros de Dunga. Podem me chamar de ufanista. Não ligo. Dou razão a Nelson: “toda unanimidade é burra”.
Obs: Ao fim do jogo, imaginei Obama, frustrado, sobre a poltrona de seu gabinete. “No, we can´t!”
sexta-feira, 26 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Jogou como nunca. Perdeu como sempre.
O plano Mandela
Seção nostalgia.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Ex-diplomado
Caro freguês...
Você já deve saber que o Supremo Tribunal Federal derrubou, por 8 votos a 1, o diploma obrigatório para o exercício de Jornalismo. Os ministros seguiram o entendimento do relator do processo, Gilmar Mendes, de que a exigência do diploma se choca com a garantia dada pela Constituição à liberdade de expressão.
Aproveito para agradecer ao relator Gilmar Mendes. Sua decisão me ajudou a fazer um belo negócio; trocar o meu diploma de jornalista por duas chuteiras novas. Não é nenhuma propaganda da marca esportiva, mas o símbolo da minha indignação com a falta de coesão da minha classe. Mas que as chuteiras são bonitas, ah isso são. Ficarão ótimas nos pés desse jornalista “ex-diplomado”.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Zé da Fiel!!!
determinação
de.ter.mi.na.ção
sf (lat determinatione) 1 Ato ou efeito de determinar. 2 Definição, indicação ou explicação exata. 3 Demarcação. 4 Ordem superior; prescrição. 5 Resolução, decisão. 6 Afoiteza, coragem, denodo.
O guerreiro pendurou as chuteiras...
Mas a Fiel nunca vai esquecer do seu "Zé".
domingo, 14 de junho de 2009
Para sempre...
"Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico.", Nelson Rodrigues.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Salve O Pasquim!
Em junho de 1969, há exatamente 40 anos, no período mais cruel da ditadura militar no Brasil, nasceu o Pasquim, jornal semanal e bem humorado que se tornou porta voz da indignação social do País e símbolo de resistência ao "cala a boca" dos anos de chumbo. Entre notáveis e brilhantes desocupados, um timaço de colaboradores era formado por nomes como Jaguar, Millôr Fernandes, Ivan Lessa, Henfil, Ziraldo, Paulo Francis, Sergio Porto, Rubem Fonseca, Chico Anysio, Chico Buarque e muitos outros feras. Com originalidade e humor, o jornaleco de botequim chegou a mais de 200 mil exemplares e tinha que se virar para driblar os famintos cães da repressão militar.
Infelizmente, eu ainda não estava no mundo para presenciar essa época de ouro do jornalismo nacional, mas devo admitir, tenho grande admiração pela ousadia dos caras. Em contrapartida, já li e ouvi uma série de comentários maldosos em relação aos mentores do Pasquim daquela época. Cansei de presenciar, “pseudosocialistas” e “genuínos radicais” limarem Jaguar, Ziraldo e a turma do jornaleco, só porque a trupe de jornalistas ganhou dinheiro naquela época. O argumento dos “intelectualóides”? Os criadores do jornal não poderiam enriquecer, segundo os preceitos da esquerda extremista, com um trabalho que visava à crítica social como aspiração absoluta. Parou né? Até quando vamos ficar com essa história de que ganhar dinheiro no Brasil é coisa de gente corrompida e descompromissada com o povão?
Mas... Stress deste dono de botequim a parte, fiquei feliz em saber que alguém esta preocupado com a preservação de todo o material histórico que constitui a apaixonante trajetória do Pasquim. Palmas para o jornalista Sandro Furtado e seu site (www.memoriaviva.com.br) que tem feito um trabalho primoroso de preservação de memória da imprensa nacional, disponibilizando gratuitamente o acervo digital de publicações como as revistas "O Cruzeiro", "Careta" e "O Malho". O próximo passo é criar um gigantesco banco de dados digital de tudo o que já foi escrito, citado e desenhado no "Pasquim".
segunda-feira, 8 de junho de 2009
O maior dízimo do mundo!
Na Real? Sem querer fazer a polêmica Renascer... Estevam e Sônia comemoram... O Dízimo indizível é o maior da história.
domingo, 7 de junho de 2009
Paga lo que debes
Foram 59 anos guardando o sentimento no peito. Na época, como dizia Nelson Rodrigues, tinhamos alma e complexo de vira-latas. Mas hoje não. Os tempos mudaram. Somos pentacampeões mundiais. O futebol mais forte do planeta. Chegou nossa hora. Ritmo de samba no gramado sagrado do Estádio Centenário.
Nos falantes, música brasileira para o deleite de nossos craques passistas. Impiedosa, a seleção canarinho atropelou o Uruguai. Há 33 anos não ganhavamos da "Celeste Olímpica" em Montevidéu. A vitória por 4 a 0 lavou a alma. Pôs em cheque a participação do Uruguai na Copa de 2010. Muito bom. Que doce vingança. Um "Centenazo" para a história.
Vejam o que o "El País", principal jornal uruguaio publicou a respeito do baile.
- Durante quase 59 anos, nós uruguaios nos orgulhamos de um grande triunfo no Maracanã e nos perguntamos o que teriam sentido as 200 mil almas presentes naquele momento. Agora, podemos sentir na própria carne. Claro que não perdemos uma final de Copa, como aconteceu com os brasileiros, mas a presença de África do Sul está mais longe e se sofreu a mesma humilhação. Queimava os olhos levantar a pista para observar o placar do estádio e ver 0-4. Lastimava os ouvidos o grito da torcida brasileira pedindo "mais um", como se já não fosse bastante a goleada que tinham - diz o jornal "El País", de Montevidéu.
(Foto: globo.com)
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Conceito sustentável
Este foi um dos primeiros índicios que apontavam para o futuro conceito de sustentabilidade que tomou conta do planeta nos últimos anos. Vou ser sincero. No ínicio, acreditei estar diante de mais um modismo. No máximo, imaginava, uma atitude de campanha vendedora, cujo os meios, justificavam totalmente um único fim: o lucro financeiro. Quer dizer. Ainda acho isso. Mas acho também mais do que isso.
Além da força eminente do Green Peace e de ONGs de todo o planeta, adotar atitudes ecológicamente corretas virou uma forma inteligente e, claro, sustentável de se diferenciar no mercado. Mas ainda falta muito. Espero mais evolução. Todos ganham e a natureza agradece, pelo menos por enquanto.
Falando nisso...
Hoje, Dia Mundia do Meio Ambiente, diversas atividades foram realizadas em São Paulo. O Táxi acima, é movido a pedaladas e chamou a atenção do público no asfalto da Avenida paulista. O veículo esta sendo exibido em evento de negócios ligados ao meio ambiente.
(Foto: Rodrigo Paiva/Agência Estado)
terça-feira, 2 de junho de 2009
Um jornalista chamado Arcanjo...
domingo, 31 de maio de 2009
O Rei e a sensibilidade...
Quantas vezes escutei com certo desprezo as canções de Roberto Carlos? Enquanto isso, meu pai cantarolava com paixão as canções do "Rei". Nos olhos do velho o reflexo da saudade, de um tempo bom que se foi. Se chorou ou se sorriu não se sabe. Mas o certo é que emoções ele viveu. Sonhos, tristezas, alegrias e um turbilhão de sentimentos inexplicáveis no auge dos seus anos dourados. Romântico por natureza, sempre afogou as frustrações em riachos de lembrança. Era como se estivesse a 190 nas curvas da estrada de Santos, onde o tempo é cada vez menor. Hoje, alguns anos mais velho, com um pouco mais de maturidade, consigo entender a conexão entre as letras de Roberto e as saudosas memórias de meu pai. Aprendi a gostar das canções que marcaram meu "velho" definitivamente. Meu pai, um romântico inveterado e enrustido, como este que vos escreve. Traço e herança hereditária e imortal no DNA dos Rogenski.
Obs: Espero que meu pai tenha visto o sensacional especial Elas Cantam Roberto Carlos, show gravado no Theatro Municipal de São Paulo para comemorar os 50 anos de carreira do cantor. Os seus principais sucessos foram interpretados pelas mais belas vozes femininas da música brasileira: Adriana Calcanhoto, Alcione, Ana Carolina, Claudia Leitte, Daniela Mercury, Fafá de Belém, Fernanda Abreu, Ivete Sangalo, Luiza Possi, Marina Lima, Mart’nália, Nana Caymmi, Paula Toller, Rosemary, Sandy, Wanderléa e Zizi Possi.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Um dia cheio!
Trânsito recorde em São Paulo.
Pressão no trabalho.
O dinheiro está para acabar.
O Corinthians só empatou.
Não perdi nenhum quilo.
Mas é assim mesmo.
Amanhã tem mais.
Como diria o poeta: Rapadura é doce mas não é mole não!
Ou melhor: A vida é dura só para quem é mole.
Bem que o Chico avisou:
Vai trabalhar, vagabundo
Vai trabalhar, criatura
Deus permite a todo mundo
Uma loucura
Passa o domingo em familia
Segunda-feira beleza
Embarca com alegria
Na correnteza
Prepara o teu documento
Carimba o teu coração
Não perde nem um momento
Perde a razão
Pode esquecer a mulata
Pode esquecer o bilhar
Pode apertar a gravata
Vai te enforcar
Vai te entregar
Vai te estragar
Vai trabalhar
Vê se não dorme no ponto
Reúne as economias
Perde os três contos no conto
Da loteria
Passa o domingo no mangue
Segunda-feira vazia
Ganha no banco de sangue
Pra mais um dia
Cuidado com o viaduto
Cuidado com o avião
Não perde mais um minuto
Perde a questão
Tenta pensar no futuro
No escuro tenta pensar
Vai renovar teu seguro
Vai caducar
Vai te entregar
Vai te estragar
Vai trabalhar
Passa o domingo sozinho
Segunda-feira a desgraça
Sem pai nem mãe, sem vizinho
Em plena praça
Vai terminar moribundo
Com um pouco de paciência
No fim da fila do fundo
Da previdência
Parte tranquilo, ó irmão
Descansa na paz de Deus
Deixaste casa e pensão
Só para os teus
A criançada chorando
Tua mulher vai suar
Pra botar outro malandro
No teu lugar
Vai te entregar
Vai te estragar
Vai te enforcar
Vai caducar
Vai trabalhar
Vai trabalhar
Vai trabalhar
terça-feira, 26 de maio de 2009
Vencer ou vencer!
Acredite. Nada vai ser fácil.
Fracassou?
Levante!
Junte os seus pedaços.
Desça novamente para a arena.
Força guerreiro!
Curta Raulzito sem moderação!
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Beber no passado...
Eu voltaria no tempo...
Para desbravar a geração de meus pais...
Vivenciar a construção de tudo...
Momentos importantes do Brasil...
Anos dourados que não vivenciei...
Outros valores...
Outros padrões estéticos...
Outros movimentos sociais...
Outras concepções artísticas...
Menos tecnologia...
Mais amor...
Pois bem...
Acho que estou enojado com a tal pós-modernidade...
Aproveito para escutar Elis na tela do Botequim...
Debruçado ao balcão...
Bebendo no passado...
Para esquecer o presente...
Recriando na mente...
Emoções que não vivi...
domingo, 24 de maio de 2009
Obrigado Maldini!
Ainda garoto, com dez anos de idade, Maldini começou a dar seus primeiros chutes no clube. Agora, com 40, o craque dá Adeus aos gramados deixando um legado de 25 temporadas consecutivas, muitos títulos e uma vida de amor e dedicação ao clube rossonero. Maldini talvez tenha sido o último símbolo de uma época romântica para o futebol. Tempos em que os jogadores tinham inabalável identificação com os seus clubes.
Como lembrar o Palestra da academia sem o divino Ademir da Guia? Como não falar do Flamengo de tanta gente e não remontar o esquadrão capitaneado por Zico, o nosso galinho de quintino? Como filosofar o Timão da democracia sem o Doutor Sócrates? Como imaginar o Santos sem Pelé, o maior de todos os tempos? Pois é exatamente isso que Paolo Maldini conseguiu: atingir o olimpo dos ídolos intocáveis no coração da torcida.
Certamente se eu não vi jogar nem metade dos jogadores que citei, no futuro meus filhos também vão saber de cór e salteado a trajetória de Paolo Maldini, um legado que transpõe gerações.
Dinastia dos Maldini
Depois de Cesare e Paolo Maldini, o Milan já sinalizou que poderá retirar a camisa de número 3 de circulação para que ninguém mais a use, a menos que outro Maldini jogue pelo clube. Cabe lembrar que os dois filhos de Paolo já treinam na base do Milan: Christian, que joga nos infantis do clube e o mais novo, Daniel, que tem entre 6 e 7 anos. Pelo visto, ambos levam jeito, basta ver abaixo o carrinho perfeito de Daniel para desarmar o meia Seedorf. Sensacional!
terça-feira, 19 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Sono da manhã...
“... Eu faço samba e amor até mais tarde
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Nilmaravilha! O dia em que a zaga parou!
Por incompetência administrativa o Corinthians perdeu Nilmar, um dos melhores atacantes do Brasil. O clube pagou 8 milhões de euros e ficou sem o jogador, que fez as malas e rumou para as suas origens coloradas. Ontem, em pleno Pacaembu, onde um dia fez sua morada, Nilmar foi o fenômeno da vez. Em lance genial, desconcertou a zaga como um tornado desvairado e arredio. Pintou o sete sob o olhar atônito e apaixonado da fiel, que até hoje sonha e namora com seus gols.
Com a velocidade de um Bugatti Veyron, Nilmar rompeu a zaga alvinegra e fuzilou o goleiro Felipe, que nada pode fazer. Na dança envolvente e sedutora de seus dribles, bailaram meia dúzia de "Joãos" dos novos tempos. Ágil e inteligente, Nilmaravilha fez gol de cinema. Portanto, senhoras e senhores, antes de abrir este vídeo, preparem aquela pipoca bacana e um bom copo de refrigerante da melhor qualidade. O ingressou já valeu a pena.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Arte de renascer!
Sob a luz de lampiões...
Sob o brilho do cometa Halley...
O time do povo avista a mais bela aurora.
Do preto e do branco nasceu o cinza.
Das cinzas renasceu um fenômeno.
Parabéns Corinthians, Campeão Paulista!
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Senna do Brasil!
Na infância, na casa de minha avó, me recordo de brincar de Fórmula 1 usando a tampa da panela como volante. Ainda lembro... Minhas corridas virtuais tinham narração própria. “Ayrrrrrrrrrrrton Senna do Brasillllllllllllllllll!”. No imaginário, o tema da vitória iluminava a minha fantasia, que ia muito além das manhãs de domingo.
Apesar de tudo isso, com apenas 10 anos de idade, eu não fazia a menor idéia de quem era o piloto Ayrton Senna. Muito menos a figura humana Ayrton Senna. Hoje, depois de ter lido, pesquisado e assistido uma infinidade de corridas e entrevistas, faço um pouquinho mais de idéia de quem foi este gênio.
Por isso, meus caros fregueses, depois deste 1º maio, dia em que nosso herói foi traído pelas curvas sinuosas de Ímola há 15 anos, ofereço a vocês este trecho de uma crônica de Armando Nogueira intitulada “Eles são reféns da glória”. Apreciem sem moderação.
“... Ele e a máquina viviam as mil maravilhas. Eram duas almas irmãs. Juntos, sempre, compartilhavam o prazer de desafiar, ao mesmo tempo, a vida e a morte. Nós, o coração pulsando, seguíamos com angústia e orgulho aquela ousada porfia. Vibrávamos como se fosse um faz-de-conta. Como se não fosse uma louca aventura.
É certo que ele nunca perdia a lucidez. Tinha o sangue-frio dos eleitos de Deus. No instante do perigo, sobrevinha uma centelha para salvar-lhe a vida. Sempre com a ajuda fraternal da máquina, seu passatempo preferido.
E assim viveram anos. Até que um dia, dizem, a máquina o traiu, brutalmente. Não creio. Até onde sei, a traição é um tenebroso privilegio somente dos homens; não das coisas. O predestinado parece ter sido traído pela própria vida. Morreu de um golpe que ela já vinha tramando para ele, há tempos.
A vida deu-lhe fama, deu-lhe fortuna. Glorificou-o. E quanto mais lhe davam em justas reverências, mais o afastávamos da humana condição. A tal ponto que nosso herói, Ayrton Senna, já não tinha mais, sequer, o direito de ter medo. Como qualquer criatura de Deus.
Senna tinha o olhar solitário do menino filho único. Mas era destemido. E ai dele se não fosse. Seria deserdado da glória. Ele adivinhou a tragédia. Na véspera, teve maus pressentimentos. Uma voz secreta lhe avisara, na solidão do hotel, que alguma coisa de ruim podia lhe acontecer na pista sinistra de Ímola. E por que não desistiu?
Senna sabia que ninguém o perdoaria. Afinal, o verdadeiro herói deve sentir-se exatamente como nós o sentimos: imortal. Eles são reféns da glória. Vivem sufocados pela tirania da alta performance. E lá se vai o nosso super-homem vertiginoso para o desafio de ultrapassar o tempo, numa competição que dá ao homem, por prêmio maior, a própria morte...”
segunda-feira, 27 de abril de 2009
O que Nelson diria?
O maior gênio da crônica esportiva brasileira foi Nelson Rodrigues. Na tarde de ontem, no alto do céu, o mestre das palavras e da sensibilidade assistiu os feitos do fenômeno Ronaldo Nazário de Lima na Vila mais famosa do mundo. Na Vila mágica, aquela mesma arena mística, que viu nascer a áurea de um rei de nome Pelé, o maior de todos. Diante de tal espetáculo, se pudesse, Nelson diria:
A bola tem um instinto clarividente e infalível que a faz encontrar e acompanhar o verdadeiro craque. Foi o que aconteceu: — a pelota não largou Ronaldo, a pelota o farejava e seguia com uma fidelidade de cadelinha ao seu dono. (Sim, amigos: — há na bola uma alma de cachorra.)
No fim de certo tempo, tínhamos a ilusão de que só Ronaldo jogava. Deixara de ser um espetáculo de 22 homens, mais o juiz e os bandeirinhas. Ronaldo triturava os outros ou, ainda, Ronaldo afundava os outros numa sombra irremediável. Eis o fato: — a partida foi um show pessoal e intransferível.
E, no entanto, a recuperação do formidável jogador suscitara escrúpulos e debates acadêmicos. Tinha contra si a idade, não sei se 32, 34, 35 anos. Geralmente, o jogador de 34 anos está gagá para o futebol, está babando de velhice esportiva. Mas o caso de Ronaldo mostra o seguinte: — o tempo é uma convenção que não existe nem para o craque, nem para a mulher bonita. Existe para o perna-de-pau e para o bucho. Na intimidade da alcova, ninguém se lembraria de pedir à rainha de Sabá, a Cleópatra, uma certidão de nascimento. Do mesmo modo, que importa a nós tenha Ronaldo dezessete ou trezentos anos, se ele decide as partidas? Se a bola o reconhece e prefere?
No jogo Santos x Corinthians, ele ganhou a partida antes de aparecer, antes de molhar a camisa, pelo alto-falante, no anúncio de sua escalação. Em último caso, poderá jogar, de casa, pelo telefone.
*Trecho adaptado de uma crônica de Nelson Rodrigues intitulada “O craque sem idade”, publicada na Revista Manchete Esportiva, para o jogador Zizinho, que hoje também mora no céu, assim como Nelson.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Amor incondicional
Na última sexta-feira, uma massa de fiéis invadiu as salas de cinema em São Paulo. Filas quilométricas, cânticos fanáticos e camisas alvinegras. Era Sexta-Feira Santa. Portanto, não havia dia mais propicio para o milagre da multiplicação. Afinal de contas, todos queriam ver o “Filme do Timão”.
O mais incrível é o tema. Uma obra sobre a paixão. Da torcida. Para a torcida. É como olhar-se no espelho e sentir a vida pulsando. Aliás... Que amor maluco é esse? Que abnegação é essa? De que planeta veio essa torcida? Talvez de um lugar onde as frustrações de vida são esquecidas a cada 90 minutos de Corinthians?
Ao meu lado um garoto sozinho, retraído e ansioso. Puxei conversa. Desajeitado, após alguns minutos confessou: “Passei horas na fila para garantir o meu ingresso”. Mas por que não comprou antes? “Na verdade, perdi muito tempo correndo atrás de quem me emprestasse o dinheiro para ver este filme”, desabafou.
Por educação, lhe ofereci alguns bombons que comia antes de começar a sessão. Sem vacilar, o “coringão” não recusou nenhum. Naquele momento eu percebi. A satisfação estampada no rosto era a sua única posse. Mas o que importava? Ele estava ali, presente. Acompanhando o seu time, sua maior alegria, talvez o maior anestésico para sua vida sem oportunidades.
Foi ali, naquela sala de cinema, antes de começar a sessão, que constatei pela primeira vez. Que a arte imita a vida. A vida imita a arte. Torcer pelo Corinthians é uma arte. Mas também é vida. É viver pela arte de se apaixonar incondicionalmente. Fielmente. É ser artista na vida dos sonhos. Ser sonhador na arte da bola.
Nunca vou esquecer... Do dia em que o shopping virou estádio e a sessão arquibancada. O bilhete virou ingresso e a tela virou o campo. O apagar da luz soou como o trilar do apito. O operador de cinema virou o arbitro da partida. E eu virei louco como o resto do bando.