segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Uma boa rapidinha!

Sim, meu caro freguês. Matei quem estava me matando. Depois de muito tempo de curiosidade, finalmente acabo de ler O Doce Veneno do Escorpião – O diário de uma garota de programa, escrito pela ex-prostituta Raquel Pacheco, a famosa Bruna Surfistinha.

Numa rapidinha, no bom sentido, foram menos de duas horas de uma leitura bem objetiva, sem floreios. Gostei! Acho que o objetivo de mostrar a experiência de vida de uma garota de classe média, que saiu de casa para vender o sexo e tentar a independência, foi concluído com êxito, sem retoques, como deveria ser.

A obra não é burra, é real! Burros são alguns críticos, que posam de “cult”, cujos tive o desprazer de ler a resenha, como sempre faço. Cá para nós, é uma predisposição idiota comparar uma obra de não-ficção, que tem a crueza de um documentário, com literatura.

O livro vendeu mais de 250 mil exemplares. Um assombro. Principalmente para um País com o Brasil, com baixíssimo índice de leitura. Ainda assim, é uma insensatez colocar Machado de Assis no mesmo campo de Bruna Surfistinha.

E sabe de uma coisa freguês? Um dos maiores medos que tenho é perder a sensibilidade e me tornar um polemista barato, um ranzinza convicto, um crítico sem base. Uma metralhadora giratória sem alvo, sem causa, sem-vergonha, como essas por aí.

2 comentários:

Luís Henrique Moreira disse...

Tenho curiosidade de ver pra qual lado da história caiu este livro, embora não seja um tipo de leitura que eu goste.

Douglas Araújo disse...

Grande Rogenski,

Obrigado pela visita ao meu blog e pelo competente , não tanto quanto o amigo mas um dia chego lá, quanto ao Felipe realmente é talentoso e faço votos que ele consiga alcançar os objetivos. A única diferença nossa além da idade é que ele escolheu fazer gols, contruir jogadas e eu somente sei destruir, jogadas, carros, sonhos rsrsrsrs

Grande Abraço brother, já to enferrujando e vc?