
Numa rapidinha, no bom sentido, foram menos de duas horas de uma leitura bem objetiva, sem floreios. Gostei! Acho que o objetivo de mostrar a experiência de vida de uma garota de classe média, que saiu de casa para vender o sexo e tentar a independência, foi concluído com êxito, sem retoques, como deveria ser.
A obra não é burra, é real! Burros são alguns críticos, que posam de “cult”, cujos tive o desprazer de ler a resenha, como sempre faço. Cá para nós, é uma predisposição idiota comparar uma obra de não-ficção, que tem a crueza de um documentário, com literatura.
O livro vendeu mais de 250 mil exemplares. Um assombro. Principalmente para um País com o Brasil, com baixíssimo índice de leitura. Ainda assim, é uma insensatez colocar Machado de Assis no mesmo campo de Bruna Surfistinha.
E sabe de uma coisa freguês? Um dos maiores medos que tenho é perder a sensibilidade e me tornar um polemista barato, um ranzinza convicto, um crítico sem base. Uma metralhadora giratória sem alvo, sem causa, sem-vergonha, como essas por aí.
2 comentários:
Tenho curiosidade de ver pra qual lado da história caiu este livro, embora não seja um tipo de leitura que eu goste.
Grande Rogenski,
Obrigado pela visita ao meu blog e pelo competente , não tanto quanto o amigo mas um dia chego lá, quanto ao Felipe realmente é talentoso e faço votos que ele consiga alcançar os objetivos. A única diferença nossa além da idade é que ele escolheu fazer gols, contruir jogadas e eu somente sei destruir, jogadas, carros, sonhos rsrsrsrs
Grande Abraço brother, já to enferrujando e vc?
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