terça-feira, 30 de junho de 2009

Twitter: Sarney para se coçar

Sempre achei esse troço de “rede social” meio propenso à banalização. Mas confesso que o Twitter é fenômeno. Sua multiplicidade de alternativas e recursos me deixa perplexo. Em “twittadas” de 140 caracteres você envia e recebe atualizações pessoais do mundo inteiro. (puta negócio maluco). No Brasil, País que consome internet como poucos, a febre tem se alastrado de uma forma visceral e abrupta. A forma de conceber e receber informações tem oferecido inúmeras funcionalidades aos usuários. Desde receber notícias de determinado segmento através de um veículo de comunicação especifico, até mesmo trabalhar na divulgação de marca de algum produto ou ação promocional de determinada empresa. Uma delas, inclusive, organizou há poucos dias um processo de seleção de profissionais através do Twitter. A “brincadeira” contagiou gente grande. Veículos poderosos como a Globo e CNN ou mesmo personalidades internacionais como o Barack Obama tem os seus perfis atualizados diariamente e uma infinidades de seguidores.

Além disso, ontem um protesto (via Twitter) roubou a cena nos noticiários de todo o País. Com mais de 10 mil mensagens em apenas uma hora, a mobilização no Twitter para que fosse postada a expressão "fora Sarney" a partir das 15h provocou um fluxo na rede de miniblogs que superou, no País, a morte de Michael Jackson. O movimento foi encabeçado por algumas figuras conhecidas como o jornalista Marcelo Tas, além de músicos e atores famosos. Lembra do movimento “Cansei”? Pois é, mas parece que dessa vez não se trata de uma “revolução do sofá”. Os protestos “físicos” já foram agendados por várias capitais do País. O líder do DEM no Senado, José Agripino, antecipou-se em seu Twitter e recomendou a licença do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). As mensagens são postadas pelo próprio senador, do celular. Por essas e outras...Parece que o Twitter ainda vai dar muito pano para a manga. Aguardemos os próximos 140 caracteres.

(foto: www.esmaelmorais.com.br)

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