terça-feira, 2 de junho de 2009

Um jornalista chamado Arcanjo...

Experiente, ousado e apaixonado pela notícia. Faz sete anos que Arcanjo Antonino Lopes do Nascimento morreu. O ano era 2002. Eu ainda nem pensava em ser jornalista. O repórter da Globo foi capturado, torturado e morto por traficantes no Rio de janeiro. O objetivo da reportagem era evidenciar a exploração sexual de menores em bailes da Vila Cruzeiro, no conjunto de favelas da Penha. Vítima da guerra urbana do País, tornou-se símbolo absoluto da hostilidade que cerca os meandros da profissão. No calor da denuncia fez a troca fatal; deu a vida pela verdade... Tim-tim por tim-tim. Um jornalista de nome arcanjo. Hoje no céu... Mais anjo do que nunca... Mas nunca menos jornalista do que sempre.

4 comentários:

Diego Viñas disse...

Ah Tim? Não é o Maia? Tem que homenagear o Viãs, Rogenski e Dantas que, além de fazerem uma matéria na madrugada de Paraisopolis, ainda registraram, entraram de graça, guiados e saíram praticamente escoltados e ilesos...

Abs Renatao!!!

Diego Viñas disse...

Ah Tim? Não é o Maia? Tem que homenagear o Rogenski e Dantas que, além de fazerem uma matéria na madrugada de Paraisópolis, ainda registraram, entraram de graça, guiados e saíram praticamente escoltados e ilesos...

Abs Renatao!!!

Rafael Dantas disse...

Pode crer, Diego. Muito bem lembrado. Já nos aventuramos a registrar o que rola na favela de Paraisópolis de madrugada. A experiência daquele dia (ou melhor, noite) foi demais. Vocês queriam seguir à risca os ensinamentos do Tim, né? Filmar o pessoal vendendo drogras. Eu, particulamente, fiquei com o c...na mão...rsrsrsrsrs. Valeu a pena!

Renato Rogenski disse...

Guardei na memória algumas imagens daquele dia: os moleques enrolando o baseado, a gente querendo subir no famoso prédio da desigualdade, um nóia dançando com a parede na casa de cultura e, para finalizar, as garrafas voando durante aquele treta doida que rolou. rsrs