domingo, 24 de maio de 2009

Obrigado Maldini!

A torcida do Milan não vai mais poder embalar o time cantando a famosa canção “Só existe um capitão”. Tudo isso porque o fim de semana decretou também o fim da carreira de uma lenda viva. O craque Paolo Maldini, um dos jogadores mais vitoriosos da história do futebol mundial, pendurou as suas chuteiras. Jogador clássico, inteligente e de muita personalidade, sua trajetória confunde-se com a história recente do poderoso Milan, onde jogou seu pai, Cesare Maldini.

Ainda garoto, com dez anos de idade, Maldini começou a dar seus primeiros chutes no clube. Agora, com 40, o craque dá Adeus aos gramados deixando um legado de 25 temporadas consecutivas, muitos títulos e uma vida de amor e dedicação ao clube rossonero. Maldini talvez tenha sido o último símbolo de uma época romântica para o futebol. Tempos em que os jogadores tinham inabalável identificação com os seus clubes.

Como lembrar o Palestra da academia sem o divino Ademir da Guia? Como não falar do Flamengo de tanta gente e não remontar o esquadrão capitaneado por Zico, o nosso galinho de quintino? Como filosofar o Timão da democracia sem o Doutor Sócrates? Como imaginar o Santos sem Pelé, o maior de todos os tempos? Pois é exatamente isso que Paolo Maldini conseguiu: atingir o olimpo dos ídolos intocáveis no coração da torcida.

Certamente se eu não vi jogar nem metade dos jogadores que citei, no futuro meus filhos também vão saber de cór e salteado a trajetória de Paolo Maldini, um legado que transpõe gerações.

Dinastia dos Maldini
Depois de Cesare e Paolo Maldini, o Milan já sinalizou que poderá retirar a camisa de número 3 de circulação para que ninguém mais a use, a menos que outro Maldini jogue pelo clube. Cabe lembrar que os dois filhos de Paolo já treinam na base do Milan: Christian, que joga nos infantis do clube e o mais novo, Daniel, que tem entre 6 e 7 anos. Pelo visto, ambos levam jeito, basta ver abaixo o carrinho perfeito de Daniel para desarmar o meia Seedorf. Sensacional!

Um comentário:

Luís Henrique Moreira disse...

Já deve estar fazendo inveja no pai hahaha tomara que se torne bom né? Geralmente, no futebol, "filho de peixe peixinho não é"